terça-feira, 4 de outubro de 2011

Noites, dores e poemas sujos

Canos na cabeça. Lâminas na carne e ilusões de vida.

Doces vivências e sabores generosos de venenos fantásticos.

Vivendo. Dores e angústias de outras vidas. De minha própria vida.

Canos e horrores. E um significado distante.

Sessões e contradições de um si mesmo cinza e caliente.

Todos os símbolos e signos perdidos.

Todos os ritos e ancestrais esquecidos e todos os nomes não ditos.

Pulsões contemporâneas de um passado urgente...

Fogos e explosões, de uma febre coletiva e um esconder-se presente

Medo de fantasmas e sonhos com cães carnívoros... policiais distorcidos em imagens persecutórias... de mim.... personas multifacetadas escondidas dos olhares desconfiados e apaixonados... negados.....

Todas as verdades em linguagens de um discurso torpemente amanhecido por sóis inúmeros...

Todas as formas de mim mesmo... em um não mesmo constituinte de significados deslocados e radiantes.... de minha própria casa.. de minha cama e das horas ininterruptas de relógios.....

O4:30

((((((28/09 – 00:57 ...para todos aqueles que não se intimidam em olhar para cima e contemplar a lua...))))))

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