Canos na cabeça. Lâminas na carne e ilusões de vida.
Doces vivências e sabores generosos de venenos fantásticos.
Vivendo. Dores e angústias de outras vidas. De minha própria vida.
Canos e horrores. E um significado distante.
Sessões e contradições de um si mesmo cinza e caliente.
Todos os símbolos e signos perdidos.
Todos os ritos e ancestrais esquecidos e todos os nomes não ditos.
Pulsões contemporâneas de um passado urgente...
Fogos e explosões, de uma febre coletiva e um esconder-se presente
Medo de fantasmas e sonhos com cães carnívoros... policiais distorcidos em imagens persecutórias... de mim.... personas multifacetadas escondidas dos olhares desconfiados e apaixonados... negados.....
Todas as verdades em linguagens de um discurso torpemente amanhecido por sóis inúmeros...
Todas as formas de mim mesmo... em um não mesmo constituinte de significados deslocados e radiantes.... de minha própria casa.. de minha cama e das horas ininterruptas de relógios.....
O4:30
((((((28/09 – 00:57 ...para todos aqueles que não se intimidam em olhar para cima e contemplar a lua...))))))
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