domingo, 4 de maio de 2008

Entre a tristeza das latinhas de cerveja

eu vejo entre um poster mal colado ou na teia de aranha que se forma sobre minhas visões conscientes, rostos que vem me observar com olhares de sarcasmo. entre a tristeza das latinhas de cerveja e na ausência de um cigarro cancerígeno que suaviza mais do que mata, insisto em escrever versos mal dispostos em um espaço sem tempo que o defina, como eu em devaneios noturnos me atrevi a chamar de vida. e vendo, atraves de toda iluminação de um cinzeiro sem bitucas generosas, o que se tornou todas as comemorações; são apenas eu, vestido de fraque e sem um pingo de amor pra receber.

e ao som de Pink Floyd tentei me afogar mas uma vez em mim mesmo. mas agora não me largo torpemente no mar de minha solidão escurecida. comprei um barco e tenho fortes braços que me guiam entre as pedras que multilam minha face ja desfigurada. mas me fortaleço, ao perceber que não sou o alvo. sim o maldito azarado que caminhava inocente(?) e se viu no meio de uma briga sem fim.

mas uma cerveja. um telefonema. e só.

ja revirei a casa atrá de chaves ou portas. e o que me desgasta é que ja sei onde estão todas as entradas. só não tive coragem de deixa-la entrar.

6 comentários:

Anônimo disse...

a mu-dança continua .... esse é o ex-quema meu velho!

nayla disse...

pink floyd ruleia!

Ricardo Alves disse...

o escritor é aquele que labida todo o lixo que existe dentro dele, e apresenta aos outros...
muito loko
Mas no mar da solidão...poderia existir rodizio não acha?..assim talvez pegasemos carona..

Reinaldo Braga disse...

blog temporariamente fora de órbita

nayla disse...

CADÊ OS POST'S DESTE BLOG, CACETE?!

El Brujo disse...

sem mais post's por aqui amiga